Cuidar de forma atenta de toda a cadeia medicamentosa dentro do hospital, criando mecanismos e ações que garantam a segurança e a eficácia dos processos. Esse é o foco do sétimo capítulo da JCI, Gerenciamento e Uso de Medicamentos (MMU). Para isso, ele olha cada etapa percorrida pelo insumo na Instituição, desde o momento da compra até a avaliação dos resultados após o uso do paciente.
São 11 os pontos avaliados: planejamento, seleção, aquisição, armazenamento, prescrição, preparo, dispensação, administração, monitoramento, erro de medicação e notificação de eventos adversos e avaliação. Dentro deles estão englobadas questões como quem são os profissionais que participam do processo de padronização, quanto estoque será necessário para o atendimento adequado, como os produtos devem ser armazenados, que tipo de identificação precisa constar nas etiquetas e em que formato para evitar erros, como o paciente reagiu após receber o medicamento, quais os momentos de atenção em caso de possíveis reações adversas, entre outras.
Uma ação de destaque desenvolvida no HMD dentro do MMU foi a implantação da Central de Avaliação de Prescrição, a CAP. Com o auxílio de uma ferramenta de inteligência artificial, todas as prescrições são avaliadas por um farmacêutico antes da separação. Isso torna o processo mais seguro, buscando possíveis erros em horários, doses, frequências, posologias e diluições, por exemplo. Além disso, essa verificação ajuda a evitar problemas de logística e aplicação, detectando e corrigindo falhas antes da dispensação.