Observar e estabelecer uma cultura de segurança e melhoria contínua que não fique limitada apenas à assistência, mas alcance todo o Hospital. Esse é o tema abordado no oitavo capítulo da JCI: Melhoria da qualidade e segurança do paciente (QPS). O objetivo é não apenas criar ações capazes de preservar os padrões de qualidade, mas manter um processo de aperfeiçoamento constante, evitando que a organização caia em uma zona de conforto.
Para isso, ele aponta a necessidade da participação de todas as lideranças e da alta direção nas decisões ligadas à qualidade, além da capacitação de profissionais específicos para atuar nessa área. Outro ponto fundamental é o uso de benchmarks validados para determinar as metas e definir prioridades claras para a medição e análise de dados. O QPS ressalta ainda todas as questões conectadas à segurança do paciente, dando atenção especial à necessidade de promover um ambiente com a discussão franca e aberta dos erros, incentivando a evolução e avaliação frequente dos processos aplicados.
Entre as ações desenvolvidas nesse sentido no HMD está o uso de PDCA e Mapas de Risco. O primeiro é uma ferramenta muito utilizada na implementação e sustentação de mudanças e aperfeiçoamentos nas corporações. Já o segundo ajuda a avaliar possíveis ameaças, permitindo a prevenção e o planejamento antecipado em caso de crise.
A atuação da Controladoria Assistencial é outro trabalho de destaque. Composto por analistas e biomédicos, o grupo gera todos os dados utilizados na Instituição, garantido a validação, elaborando as fichas técnicas e selecionando referências adequadas, possibilitando um uso mais preciso e eficiente das informações coletadas. Essa é uma iniciativa essencial já que essas informações são os guias para realizar as melhorias que desejamos obter a longo prazo.